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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


A crise internacional e os seus reflexos em Cabo verde
Cabo Verde é um dos poucos países africanos que deverão alcançar todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), incluindo a redução para metade da pobreza.
Apesar dos progressos significativos alcançados nas últimas duas décadas, o país continua a enfrentar alguns constrangimentos e desafios significativos ao seu desenvolvimento.
A economia Cabo-verdiana é dependente da economia economia Europeia, tendo em conta essa dependencia Cabo Verde está a sofrer seriamente a consequencia da crise internacional,muitas empresas estão acorrer o risco de  feichar as suas portas , o crescimento económico abrandou, passando dos 5.4% para 5.0%, em 2011e Para 2013, prevê-se uma estabilidade em torno dos 5.1 por cento.
Em Cabo Verde, nos últimos meses, o debate em torno do Orçamento do Estado revelou a preocupação com possíveis conseqüências à economia Cabo-verdiana por conta da crise européia o governo de cabo verde para esquivar essas crises optou por fazer  um extenso planejamento de corte de gastos e uma reorientação da economia cabo-verdiana. além de um planejamento que pretende garantir os equilíbrios fundamentais da economia nacional e austeridade fiscal, algo que reflete um minucioso projeto para conter as despesas do setor público. Por outro lado, medidas de austeridade sobre questões trabalhistas foram recebidas com protesto pelas centrais sindicais do país. A CCSL e UNTC-CS ameaçam convocar uma greve geral se o governo continuar irredutível em relação aos aumentos salariais, o que teria sido deliberado no Conselho de Concertação Social. Os empresários, por seu turno, defendem o adiamento dos salários e da consolidação do décimo terceiro por meio do discurso de que o combate à crise exige tais medidas de austeridade.
No contexto atual, de uma economia mundial fortemente conectada, as conseqüências se alastram, principalmente sobre países onde, como afirmam aqueles que dominam a linguagem da ciência e conômica,os fundamentos da economia local ainda não são sólidos”. Em Cabo Verde, recentes declarações, em meio ao debate sobre a aprovação do Orçamento do Estado para 2013, já denunciam  a tragedias que vai ser  a vida dos Cabo-verdiana nos proximos anos.
Além disso, o plano governamental para o próximo ano inclui uma reorganização das missões diplomáticas de Cabo Verde. Isto significa que o governo pode fechar algumas representações no exterior, uma outra medida para reprimir os custos do orçamento estatal. Segundo José Maria Neves, haverá, portanto, um redimensionamento na diplomacia cabo-verdiana, o que implicará o fechamento de missões no exterior.
Com a crise internacional muitas empresas estão a fechar as suas portas,o que tráz grandes consequencias para a sociedade como por exemplo o desemprego,em Portugal a situação é aida mais preocupante principalmente para os Africanos que lá vivem, em particular os Cabo-verdianos.muitos Cabo-verdianos emigram para o exterior a procura de uma condição melhor e muitos destes deixam as suas familias no país de origem.
Os maiores investidores em Cabo Verde são os emigrantes Cabo-verdianos e com o desemprego desses emigrantes não há como investir nas suas familías principalmente os que tem  filhos e esposas no país de origem.
Estudantes Cabo –verdianos e as consequencias da crise Internacional
Muitos estudantes em Cabo Verde não estão a conseguir custear os seus estudos, principalmente os que estudam nas Universidades tendo em conta que as Universidades existentes no país são caras sem, falar que muitos dos estudantes são filhos de Cabo-verdianos emigrantes em Portugal,com esta crise alarmante por todo mundo fica difícil custear a propria sobrivivencia quanto mais financiar os estudos dos filhos, sabendo que muitos Cabo-verdianos estão numa situação critica outros até passam fome e  dormem ao relento porque sem trabalho não conseguem comprar alimentos muito menos pagar as suas facturas e  pagar o alugel .
Adilson Borges estudante na Universidade UNICV filho de emigrante residente em portugal diz o seguinte:`« Antes dessa crise conseguia pagar os meus estudos sem grandes problemas porque o meu pai mandava todos meses uma quantia para pagar os meus estudos e dava perfeitamente para suportar ourtros custos para alem dos estudos,mas agora corro o risco de dezistir dos meus estudos, sabendo que o dinheiro que ele manda e se mandar mal dá para pagar o transporte,sinceramente não sei onde é que essa crise vai nos levar».
Encaregados de educação e a crise internacional
É de realçar que a crise internacional atingiu o nosso país de certa forma que fica impossivel de fingirmos que está tudo bem, e como sempre é a camada mais desfavorecida é que sofre mais.
Arlinda Mendes mãe de uma estudante da UNIPIAGET afirma que:« Essas medidas de osteridade deveriam ser somente para os governentes, porque de certa forma é neles que encontramos a maior riqueza no nosso país, eles tem  grandes carros, boas casas, com tudo ainda é nos bolsos dos mais pobres que fazem cortes, o que é uma injustiça porque hoje tudo está mais caro, os produtos estão a subir cada vez mais nos mercados e o único que tem estado a subir é o salário, tendo em conta que as pessoas tem de acompanhar o custo de vida.em vez de aumentarem os salarios estão cortar os beneficios, premio de produtividade entre outros cortes.Tenho uma filha que estuda na Universidade JEANPIAGET e estou com grandes dificuldades em pagar as suas propinas,sem o pagamento das propinas ela fica sem fazer os exames».
 Para as Universidades
 Não é novidade que com essas  crises muitas empresas estão a fechar as suas portas e as Universidades não são excepções.
 Muitos alunos que estudam com bolsa não estão a pagar as propinas e muitos país não estão a conseguirem financiar os estudos dos filhos, isto tudo, por causa das medidas de osteridades tomadas pelo Governo, com falta de pagamentos das propinas as Universidades não tem como funcionar, uma instituição não funciona sozinha, existem prfisionais que precisam ser pagas, energias, entre outras tantas despesas que uma Universidade tem. Se os estudantes não pagarem as propinas não é somente eles que ficam prejudicados, mas a Universidade também porque é apartir desses pagamentos que conseguimos pagar os professores e os funcionarios que de certa forma contribui para o funcionamento da instituição, disse um dos representante da UNIPIAGET.
Cabo verde nunca teve grandes riquezas, o povo Cabo-verdiano viveu sempre apertado, mas com essa crise o nosso país ficou e vai ficar ainda pior nos proximos anos.
 
 

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