A crise internacional e os seus reflexos em Cabo verde
Cabo Verde é um dos poucos países africanos que
deverão alcançar todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM),
incluindo a redução para metade da pobreza.
Apesar dos progressos significativos alcançados nas
últimas duas décadas, o país continua a enfrentar alguns constrangimentos e
desafios significativos ao seu desenvolvimento.
A economia Cabo-verdiana
é dependente da economia economia Europeia, tendo em conta essa dependencia
Cabo Verde está a sofrer seriamente a consequencia da crise internacional,muitas
empresas estão acorrer o risco de
feichar as suas portas , o crescimento económico abrandou, passando dos
5.4% para 5.0%, em 2011e Para 2013, prevê-se uma estabilidade em torno dos 5.1
por cento.
Em Cabo Verde, nos
últimos meses, o debate em torno do Orçamento do Estado revelou a preocupação
com possíveis conseqüências à economia Cabo-verdiana por conta da crise
européia o governo de cabo verde para esquivar essas crises optou por
fazer um extenso planejamento de corte
de gastos e uma reorientação da economia cabo-verdiana. além
de um planejamento que pretende garantir os equilíbrios fundamentais da
economia nacional e austeridade fiscal, algo que reflete um minucioso projeto
para conter as despesas do setor público. Por outro lado, medidas de
austeridade sobre questões trabalhistas foram recebidas com protesto pelas
centrais sindicais do país. A CCSL e UNTC-CS ameaçam convocar uma greve geral
se o governo continuar irredutível em relação aos aumentos salariais, o que
teria sido deliberado no Conselho de Concertação Social. Os empresários, por
seu turno, defendem o adiamento dos salários e da consolidação do décimo
terceiro por meio do discurso de que o combate à crise exige tais medidas de
austeridade.
No contexto atual, de uma economia mundial
fortemente conectada, as conseqüências se alastram, principalmente sobre países
onde, como afirmam aqueles que dominam a linguagem da ciência e conômica,os
fundamentos da economia local ainda não são sólidos”. Em Cabo Verde, recentes
declarações, em meio ao debate sobre a aprovação do Orçamento do Estado para
2013, já denunciam a tragedias que vai
ser a vida dos Cabo-verdiana nos
proximos anos.
Além disso, o plano governamental para o próximo
ano inclui uma reorganização das missões diplomáticas de Cabo Verde. Isto
significa que o governo pode fechar algumas representações no exterior, uma
outra medida para reprimir os custos do orçamento estatal. Segundo José Maria
Neves, haverá, portanto, um redimensionamento na diplomacia cabo-verdiana, o
que implicará o fechamento de missões no exterior.
Com a crise internacional muitas empresas estão a
fechar as suas portas,o que tráz grandes consequencias para a sociedade como
por exemplo o desemprego,em Portugal a situação é aida mais preocupante
principalmente para os Africanos que lá vivem, em particular os
Cabo-verdianos.muitos Cabo-verdianos emigram para o exterior a procura de uma
condição melhor e muitos destes deixam as suas familias no país de origem.
Os maiores investidores em Cabo Verde são os
emigrantes Cabo-verdianos e com o desemprego desses emigrantes não há como
investir nas suas familías principalmente os que tem filhos e esposas no país de origem.
Estudantes Cabo –verdianos e as consequencias da
crise Internacional
Muitos estudantes em Cabo Verde não estão a
conseguir custear os seus estudos, principalmente os que estudam nas
Universidades tendo em conta que as Universidades existentes no país são caras sem,
falar que muitos dos estudantes são filhos de Cabo-verdianos emigrantes em
Portugal,com esta crise alarmante por todo mundo fica difícil custear a propria
sobrivivencia quanto mais financiar os estudos dos filhos, sabendo que muitos
Cabo-verdianos estão numa situação critica outros até passam fome e dormem ao relento porque sem trabalho não
conseguem comprar alimentos muito menos pagar as suas facturas e pagar o alugel .
Adilson Borges estudante na Universidade UNICV
filho de emigrante residente em portugal diz o seguinte:`« Antes dessa crise conseguia pagar os meus estudos sem grandes
problemas porque o meu pai mandava todos meses uma quantia para pagar os meus
estudos e dava perfeitamente para suportar ourtros custos para alem dos
estudos,mas agora corro o risco de dezistir dos meus estudos, sabendo que o
dinheiro que ele manda e se mandar mal dá para pagar o transporte,sinceramente
não sei onde é que essa crise vai nos levar».
Encaregados de educação e a crise internacional
É de realçar que a crise internacional atingiu o
nosso país de certa forma que fica impossivel de fingirmos que está tudo bem, e
como sempre é a camada mais desfavorecida é que sofre mais.
Arlinda Mendes mãe de uma estudante da UNIPIAGET
afirma que:« Essas medidas de osteridade
deveriam ser somente para os governentes, porque de certa forma é neles que
encontramos a maior riqueza no nosso país, eles tem grandes carros, boas casas, com tudo ainda é
nos bolsos dos mais pobres que fazem cortes, o que é uma injustiça porque hoje
tudo está mais caro, os produtos estão a subir cada vez mais nos mercados e o
único que tem estado a subir é o salário, tendo em conta que as pessoas tem de
acompanhar o custo de vida.em vez de aumentarem os salarios estão cortar os
beneficios, premio de produtividade entre outros cortes.Tenho uma filha que
estuda na Universidade JEANPIAGET e estou com grandes dificuldades em pagar as
suas propinas,sem o pagamento das propinas ela fica sem fazer os exames».
Para as Universidades
Não é
novidade que com essas crises muitas
empresas estão a fechar as suas portas e as Universidades não são excepções.
Muitos alunos que estudam com bolsa não estão
a pagar as propinas e muitos país não estão a conseguirem financiar os estudos
dos filhos, isto tudo, por causa das medidas de osteridades tomadas pelo
Governo, com falta de pagamentos das propinas as Universidades não tem como
funcionar, uma instituição não funciona sozinha, existem prfisionais que
precisam ser pagas, energias, entre outras tantas despesas que uma Universidade
tem. Se os estudantes não pagarem as propinas não é somente eles que ficam
prejudicados, mas a Universidade também porque é apartir desses pagamentos que
conseguimos pagar os professores e os funcionarios que de certa forma contribui
para o funcionamento da instituição,
disse um dos representante da UNIPIAGET.
Cabo verde nunca teve grandes riquezas, o povo
Cabo-verdiano viveu sempre apertado, mas com essa crise o nosso país ficou e
vai ficar ainda pior nos proximos anos.